ventos do leste,
o cheiro do mato,
como um retrato,
chegam ao meu agreste.
o cheiro do mato,
como um retrato,
chegam ao meu agreste.
indicam fúria e tormento,
lavando o sofrimento,
instaurado no caos,
de uma vida abismal.
leve a angústia,
senhora das tempestades,
iansã guerreira,
dona da verdade.
e em meu ser, renasço mais forte e puro,
lavado pela chuva, liberto do escuro,
escuro que outrora a tormenta reinava,
nos braços dela, acalentada.
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