a melodia suave de 'Wild Theme', composta por Mark Knopfler, transporta-me para um mundo de reflexão. a música evoca sentimentos de liberdade e saudade, como se estivesse cavalgando pelas colinas escocesas. knopfler e sua guitarra nos leva a um caminho de introspecção, onde a natureza e a alma se encontram.
knopfler é e sempre será reconhecido pela sua banda dire straits, porém sua capacidade artística transporta-se para universos fascinantes nos quais suas histórias, adornadas com um refinado e extenso cardápio dos mais saborosos tons e texturas, são uma relíquia a ser retirada das profundezas de quaisquer universos artísticos.
ficha técnica (versão original)
título: Wild Theme
compositor: Mark Knopfler
álbum: Local Hero (Trilha Sonora)
lançamento: 1983
gênero: Instrumental, Folk Rock
duração: 3:38
gravadora: Vertigo Records
produção: Mark Knopfler
instrumentos
mark knopfler: guitarra
alan clark: teclados, sintetizadores, orgão
john illsley: baixo
curiosidade
"wild theme" foi escrita para o filme Local Hero, dirigido por bill forsyth.
bom dia tristeza
belíssima interpretação de adoniran neste samba tão complexo e de roupagem tão simples - habilidade nata deste gênio paulistano.
um convite à reflexão de nossas amarguras. em determinado momento nos apegamos tanto ao que impede momentos de gozo na vida, que ao término do amargor, sentimos falta dele e o convidamos à mesa...
acompanhado do explêndido roberto ribeiro, sambista carioca, esse intercâmbio faz-nos testemunhar a riqueza de nosso idioma aliada à uma musicalidade única.
segue abaixo a letra desta preciosidade:
"bom dia, tristeza
que tarde, tristeza
você veio hoje me ver
já estava ficando até meio triste
de estar tanto tempo longe de você
se chegue, tristeza
se sente comigo
aqui nesta mesa de bar
beba do meu copo
me dê o seu ombro
que é para eu chorar
chorar de tristeza
tristeza de amar".
ficha técnica:
composição: vinícius de moraes / joão rubinato
participação especial: roberto ribeiro
direção de produção: mariozinho rocha
produção executiva: fernando faro
arranjos e regências: josé briamonte
violão 7 cordas: dino 7 cordas
violão 6 cordas: cesar faria
cavaquinho: carlinhos
ritmo: marçal/marçal filho
trombone: nelsinho
rivers of babylon
boney m
uma canção icônica, originalmente do salmo 137 da bíblia, foi reimaginationada pelo grupo boney m em 1978. a letra expressa a saudade e o anseio por uma terra perdida, refletindo a experiência do exílio e a busca por conforto espiritual.
perda, nostalgia, busca de significado em tempos difíceis, a importância da fé e da esperança.
o refrão "by the rivers of babylon" se tornou um símbolo da resistência e da resiliência, enquanto a repetição de "yeah, we wept" destaca a dor e a tristeza.
esta canção tem um lugar especial em meu coração pois lembra-me de dois amigos - sandra e laurent. músicos fantásticos que presentearam-me com uma bela interpretação desse clássico anos atrás.
busca da paz, do conforto e da saudade...
letras no vídeo.
the logical song - supertramp
resumo
"the logical song" é uma canção icônica de 1979 que critica a sociedade moderna e sua pressão para conformidade. a música, escrita por rick davies e roger hodgson, é um reflexo da busca por identidade e autenticidade.
composição
- gênero: rock progressivo/soft Rock
- instrumentação: piano, guitarra, baixo, bateria e saxofone
letra e mensagem
a letra explora temas como:
1. perda da inocência infantil
2. conformismo social
3. pressão para ser "lógico" e responsável
4. busca por identidade e autenticidade
5. desilusão com a realidade adulta
análise
- a música é uma crítica à sociedade que valoriza a lógica e a eficiência sobre a criatividade e individualidade.
- a letra questiona o custo da maturidade e a perda da espontaneidade.
- a canção também aborda a tensão entre responsabilidade e liberdade.
contexto histórico
lançada em 1979, "the logical song" reflete a atmosfera da época:
1. crise de identidade pós-1960
2. ascensão do neoliberalismo
3. mudanças sociais e culturais
impacto cultural
- influenciou bandas como queen, radiohead e muse
- aparições em filmes, séries e programas de tV
- considerada uma das melhores canções de todos os tempos pela rolling stone.
conclusão
"the logical song" é uma obra-prima do rock que continua relevante hoje. sua mensagem sobre individualidade, conformismo e busca por significado ressoa com gerações.
maldito tempo -
letras no vídeo.
Gravity: Uma Reflexão Profunda sobre a Vida
Introdução
"Gravity", lançada em 2006 no álbum "Continuum", é uma das músicas mais emblemáticas de John Mayer. Com sua letra poética e melodia cativante, essa canção é uma obra-prima que nos leva a refletir sobre as escolhas e consequências.
Análise da Letra
A letra de "Gravity" é uma metáfora para a atração irresistível e as consequências das nossas escolhas. Versos como "Gravity is working against me / And gravity wants to bring me down" mostram a luta interna contra os próprios demônios. A mensagem é profunda e universal.
Análise Musical
A instrumentação é minimalista, com destaque para a guitarra de John Mayer. O ritmo é lento e contemplativo, criando uma atmosfera introspectiva. A voz de Mayer é suave e expressiva, transmitindo emoções intensas.
Conclusão
"Gravity" é uma música que nos faz refletir sobre a vida e nossas escolhas. Com sua letra profunda e melodia cativante, essa canção é um tesouro musical. John Mayer nos presenteia com uma obra-prima que permanece relevante ao longo do tempo.
Conceitos Filosóficos
1.Determinismo vs. Livre Arbítrio: A letra "Gravity is working against me" pode ser relacionada à ideia de determinismo, questionando se nossas escolhas são realmente livres.
2.Existencialismo: A música pode ser vista como uma reflexão existencialista sobre a responsabilidade individual e a busca por significado.
3.Atração e Repulsão (Friedrich Nietzsche): A metáfora da gravidade pode ser comparada à atração e repulsão entre opostos.
4.O Conceito de "Gravidade" em Platão: Em "A República", Platão usa a gravidade como metáfora para a atração entre o mundo sensível e o mundo das ideias.
Filósofos Relevantes
1.Søren Kierkegaard: Sua ideia de "angústia existencial" pode ser relacionada à ansiedade expressa na música.
2.Jean-Paul Sartre: Sua noção de "liberdade radical" pode ser contrastada com a sensação de estar preso à gravidade.
3.Martin Heidegger: Sua concepção de "ser-no-mundo" pode ser aplicada à reflexão sobre a existência humana na música.
Exemplo de Integração
Em 'Gravity', John Mayer explora a tensão entre determinismo e livre arbítrio, ecoando a filosofia existencialista de Sartre. A letra sugere que nossas escolhas são influenciadas por forças além do nosso controle, questionando a natureza da liberdade humana."
Fontes
1.Nietzsche, F. (1883). Assim Falou Zaratustra.
2.Platão. (380 a.C.). A República.
3.Kierkegaard, S. (1844). O Conceito de Angústia.
4.Sartre, J.-P. (1943). O Ser e a Nada.
obs.: Esta canção, assim como este artista - John Mayer, foram apresentados a mim pelo meu filho Theodoro: músico, artista gráfico, pensador e o melhor ser humano que tive a honra de cruzar neste universo. Um abraço e um beijo poético Theo!
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