segunda-feira, 18 de novembro de 2024

savana

os ventos da savana  vem a mim como um implorar sem temor e sem orgulho.

chegam de repente como um vulto e marcam sua chegada como um rugido ou uivo.

os sons chegam a mim clamando por reflexão, e neste momento descubro que não estava na savana, mas ela em mim.

e no meio dela encontro-me diante de um rio, ao qual vejo meu reflexo e quando percebo pulo na água, não como Narciso, não por vaidade, mas para submergir em meu ser e tentar me entender.

mas porém, como diz o poeta, "narciso acha feio tudo o que não é espelho." todavia não naquele momento. lá descobri-me de meus véus e máscaras e fui apenas...

eu.

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